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Tradução de nomes de personagens

Sabemos que a grande maioria do conteúdo que consumimos, seja assistindo filmes e seriados ou lendo livros, tem origem de outros lugares do mundo, principalmente países que falam a língua inglesa. Para que esse conteúdo seja disponibilizado para nós, no Brasil, ele deve passar pelo processo de tradução e adaptação à cultura local, que é geralmente feito não só por uma equipe de tradutores, mas também pelo departamento de marketing do canal ou plataforma de streaming (no caso de filmes e séries) ou da editora (no caso de livros).

Durante esse processo, é comum vermos algumas traduções um tanto inusitadas ou que não se assemelham muito à palavra ou ao nome original. No entanto, isto é feito por profissionais da área, que decidem como os nomes dos personagens e os termos específicos àquele filme, seriado ou livro devem ser traduzidos, de forma a agradar e fazer sentido para o público que consumirá o conteúdo.

Mesmo assim, e principalmente nos últimos anos, vimos, em alguns casos, os telespectadores e/ou leitores discordarem profundamente das decisões desses profissionais. O último caso, inclusive, acabou gerando muita polêmica nas redes sociais: a série “Wandinha”, na Netflix.

Aproveitando o impulso dessa controvérsia, separamos algumas traduções de nomes de personagens que podem ser consideradas um tanto estranhas. Confira!

 

Wandinha (Wednesday)

Já que foi o último caso a gerar tamanha polêmica, resolvemos começar com a Wandinha.

Recentemente, a Netflix lançou a nova série sobre Wednesday Addams, da família que todos nós já conhecemos (ou pelo menos já ouvimos falar), a Família Addams. O problema é que os seriados e filmes sobre os Addams já são um pouco mais antigos, sendo a série original dos anos 60 e o famoso filme que fez com que eles se tornassem tão populares e conhecidos por tantas pessoas, dos anos 90. Com isso, os jovens nascidos após essa época não estavam tão familiarizados com esses personagens e, talvez, não sabiam que, no Brasil, Wednesday já se chamava Wandinha há muito tempo.

A decisão de manter o nome como Wandinha se deve ao simples fato de que Wednesday, em inglês, significa “quarta-feira”, o que não faz sentido algum como o nome de uma pessoa. Para manter a sonoridade do nome original, portanto, foi decidido, a muitos anos atrás, que seria adaptado para Wandinha. Existe apenas uma versão em que este não é seu nome: na primeira dublagem brasileira, antes de ser Wandinha, Wednesday foi traduzido como “Venenilda”.

Além disso, não é só o nome da Wandinha que é bem diferente do original, mas, por algum motivo, este outro exemplo não causou tanta polêmica entre os jovens: o nome original do Tio Chico, em inglês, é “Uncle Fester”. A palavra fester, se traduzida de forma mais literal, pode significar “apodrecer”, “infeccionar” ou até “formar pus” (o que faz sentido com o tom macabro dos filmes e séries sobre os Addams). Nada a ver com “Chico”, não é mesmo?

 

Jimmy Five (Cebolinha)

Não é só o conteúdo internacional que é traduzido para nós em português; há muito conteúdo brasileiro que ganha versões em inglês também! É o caso da nossa amada Turma da Mônica, história em quadrinhos de Maurício de Sousa, que foi transformada em filme para plataformas de streaming.

Na versão em inglês, os nomes dos personagens da turma passaram a ser Monica, Jimmy Five, Maggy e Smudge. Nos casos da Mônica e Magali, que são nomes comuns, a tradução não é tão complicada, mas Cebolinha e Cascão não se tratam de nomes e, sim, de palavras inventadas, semelhantes a adjetivos, para descrever a personalidade e/ou aparência do personagem. Por exemplo, Cebolinha tem esse nome devido a seus cabelos espetados; já o nome do Cascão se deve ao fato de ele não tomar banho (um apelido que, para nós, já faz muito sentido).

A tradução de Cascão seria um tanto complicada, pois não existe um apelido em inglês que passe esse mesmo sentido de se formar uma “casca” de sujeira pela falta de banho, portanto, optaram por Smudge, que significa “mancha” (podendo ser uma mancha de sujeira). Porém, no caso do Cebolinha, alguns fãs da Turma da Mônica questionaram a decisão pelo nome Jimmy Five. Por que não usar scallion, a tradução literal de “cebolinha”, ou algo relacionado à palavra onion, de “cebola”? Aliás, se o nome Cebolinha se deve ao formato de seus cabelos, uma sugestão para seu nome em inglês poderia até ser Spike, como uma variação de spiky hair (que literalmente significa “cabelos espetados”).

No entanto, a Maurício de Sousa Produções explicou o raciocínio por trás da escolha do nome Jimmy Five: apesar de ter cabelos espetados, Cebolinha só tem cinco fios de cabelo. Usando essa informação, eles fizeram uma brincadeira com a expressão gimme five (ou give me five), mais conhecida como high five, quando duas pessoas se cumprimentam batendo as mãos (em português, costumamos falar: “bate aqui!”). Com este trocadilho e pelo fato de Cebolinha ter cinco fios de cabelo, surgiu o nome em inglês Jimmy Five.

 

Tiago Potter (James Potter)

Na saga Harry Potter, uma das mais famosas séries literárias do mundo, existem centenas de personagens diferentes que aparecem ao longo dos sete livros. O curioso é que, na tradução desses livros, a tradutora e a editora optaram por adaptar alguns dos nomes e outros, não. É o que acontece com o pai de Harry, por exemplo, cujo nome, em inglês, é James, mas, em português, virou Tiago.

O mesmo ocorre com outros personagens, como os irmãos mais velhos da família Weasley, William (mais conhecido como Bill, seu apelido) e Charlie, cujos nomes foram traduzidos para Guilherme (ou “Gui”, como apelido de Bill) e Carlinhos, assim como o amigo do trio da saga, Dean Thomas, cujo nome foi traduzido para Dino (uma adaptação um tanto sem sentido, já que Dean é um nome real em inglês, mas “Dino” não é um nome que existe de verdade em português).

De fato, existem casos em que faz sentido traduzir o nome, principalmente porque a autora J.K. Rowling faz muito uso do latim, como em Albus Dumbledore e Argus Filch (em português, Alvo Dumbledore e Argo Filch, respectivamente), além de haver também diversos casos em que não se trata de um nome real, mas uma palavra inventada, como o hipogrifo Buckbeak (adaptado para Bicuço), ou os nomes dos Marotos, Padfoot (que virou Almofadinhas), Prongs (Pontas), Moony (Aluado) e Wormtail (Rabicho).

Porém, em outros, não faz tanto sentido assim. Por exemplo, um dos casos mais bizarros de todos, que, na época, gerou muita polêmica entre os fãs, foi com a gata de estimação de Filch, o zelador da escola, cujo nome, em inglês, é Mrs. Norris. Na versão em português, ficou como “Madame Nor-r-ra”, uma representação escrita de como o nome deveria ser pronunciado, provavelmente para imitar o barulho do ronronar de um gato. No entanto, muitos acharam que a leitura acabou ficando um pouco estranha dessa forma, até porque, na versão original, o nome em inglês naturalmente já possui os dois R’s, mas não é pronunciado deste mesmo modo, como uma representação do ronronar de um gato.

Geralmente, no mundo da tradução, a regra que costuma ser seguida é de nunca traduzir nomes próprios. No entanto, como Harry Potter se trata de uma série infantil, a editora optou pela adaptação dos nomes para o público-alvo, mas, então, por que não traduzir todos os nomes? Seguindo esta lógica, o nome do Harry também não deveria ter sido traduzido, por exemplo, para Haroldo ou Henrique Potter? A verdade é que, por se tratar do título da obra, essas opções provavelmente não chamariam a atenção dos leitores, mas, então, por que traduzir outros nomes para o português, mesmo quando não há essa necessidade? Se Harry faz sentido para os leitores, por que James não faria também?

 

Salsicha (Shaggy)

Quem não conhece o famoso cachorro e seus amigos que resolvem mistérios? Mesmo sem falar o nome, você provavelmente já adivinhou de quem estamos falando: Scooby-Doo é um dos desenhos animados mais populares do mundo, adorado por milhões de pessoas, desde sua criação até os dias de hoje. E, mesmo após 50 anos de história, há um mistério que ainda não foi resolvido: por que os nomes dos personagens Scooby, Fred, Daphne e Velma não foram traduzidos, mas Salsicha foi?

Para quem não sabe, o apelido original do Salsicha é Shaggy, que, em inglês, significa “desgrenhado” e costuma se referir a uma pessoa com cabelos muito bagunçados. O adjetivo até combina com o personagem: ele tem cabelos mais longos, um pouco desarrumados, usa roupas largas, tem uma personalidade descontraída e é mais desajeitado, distraído e avoado. Mas por que chamá-lo de Salsicha?

A verdade é que ninguém sabe o motivo de o apelido Shaggy (o verdadeiro nome do personagem é Norville Rogers, que não foi traduzido) ter sido adaptado de uma forma tão diferente do significado original do adjetivo em inglês. A única razão que os fãs conseguiram pensar foi pelo simples fato de que ele é alto e magro, da mesma forma que uma salsicha é longa e fina. Além disso, uma das principais características do personagem é que ele gosta muito de comer, portanto, um apelido que remete a uma comida acabou sendo adequado para o contexto.

 

José Bezerra (Flynn Rider/Eugene Fitzherbert)

Os filmes da Disney já são considerados grandes clássicos que agradam desde a criança mais jovem até o adulto mais velho. No entanto, tratam-se de animações, cujo público-alvo tem como foco as crianças, por isso, é tudo adaptado para que elas entendam o contexto e a história.

Por exemplo, muitos dos nomes estão relacionados à personalidade e/ou aparência dos personagens, como explicamos no caso da Turma da Mônica, com os nomes do Cebolinha e do Cascão. É o caso da Branca de Neve (em inglês, Snow White), que tem esse nome devido à sua pele muito clara, ou da Bela (cujo nome original, Belle, tem, na verdade, origem francesa, pois trata-se de uma história inspirada em um conto francês). Em outros casos, os nomes não foram adaptados porque ou se tratavam de pessoas reais, como Pocahontas, baseado em uma história verdadeira e cujo nome é de origem indígena (ou seja, realmente não faria sentido traduzi-lo), por serem nomes com significados específicos em outro idioma, como Moana e Mulan (fazendo sentido mantê-los em suas versões originais para o contexto do filme) ou por serem nomes comuns que também fariam sentido em português, como Ariel, Aurora, Jasmine etc.

Porém, vemos alguns casos de tradução de nomes que são um pouco estranhos, e nenhum deles é mais estranho do que o príncipe e par romântico da Rapunzel no filme Enrolados. Inicialmente, conhecemos o personagem como Flynn Rider (sem tradução), até que é revelado que, na verdade, aquele é apenas um pseudônimo, pois o príncipe odeia seu nome verdadeiro: Eugene Fitzherbert. Na versão em português, decidiram adaptar esse nome para José Bezerra. O motivo? Ninguém sabe.

Essa adaptação não fez sentido algum, pois, mesmo em inglês, Eugene Fitzherbert não é um nome comum (principalmente seu sobrenome), como é o caso de José Bezerra no Brasil, que se trata de um nome extremamente comum. Além disso, também não parece fazer muito sentido optar por traduzir seu nome verdadeiro, mas manter seu pseudônimo Flynn Rider em inglês.

Mais uma vez, se formos seguir essa mesma lógica, por que manter o nome do cavalo Maximus em inglês, em vez de “Máximo”, por exemplo, ou deixar de traduzir os nomes dos bandidos, como Lovehorn e os irmãos Stabbington (que provavelmente ganharam esse nome como uma variação de stab, que significa “esfaquear”), e do Rei Frederic (em vez de traduzir para Frederico)?

 

Escrito por: Juliana Gomes

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Aviso imediatamente ao cliente para que, juntos, seja possível pensar em soluções sem impactar na qualidade e no prazo final. É papel do tradutor controlar a sua produção para que esse tipo de problema não seja informado perto da sua devolução final, pois caso isso aconteça, o cliente pode não conseguir te ajudar.

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Por mais que você não tenha em sua base de recursos tradutores que trabalhem com a ferramenta solicitada, nunca feche as portas para as oportunidades. O primeiro passo é ser sincero com o cliente e dizer que você nunca trabalhou com essa ferramenta, mas que poderia assumir o trabalho e está disposto a aprender. Geralmente, as ferramentas seguem uma mesma lógica, muda apenas algumas funcionalidades e questões de layout, mas para garantir que você não vai ter problemas com isso, busque informações, procure tutoriais na internet e até mesmo questione o cliente se ele poderá te dar um suporte caso você precise.

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Devemos trabalhar com a premissa de que o cliente satisfeito sempre voltará a te oferecer trabalho, porém, é preciso equilibrar as expectativas. Muitos clientes não entendem a dinâmica envolvida em um trabalho de tradução (fluxo de trabalho: tradutor/revisor/QA…), por isso, fazem solicitações que podem atrapalhar e muito o seu processo. Mudar o texto ou um pequeno trecho no início do trabalho é algo que pode ser negociado e atendido, mas se a tradução já passou da metade ou está quase no final, você deve conversar e explicar a ele que o pedido pode ser atendido, mas que será necessário pensar em um novo prazo e valor, pois o trabalho deverá começar praticamente do zero. Uma outra opção é finalizar o trabalho atual e depois implementar as mudanças solicitadas pelo cliente, negociando um novo prazo de entrega e um valor justo pelo tempo que será gasto pelo recurso para fazer os ajustes.

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O primeiro e mais importante passo é sempre tomar decisões e deixar o cliente a par delas, ou seja, os riscos das escolhas devem ser compartilhados com o cliente para que, caso haja problema depois, ele não te cobre por algo que você avisou que iria fazer. Caso você não tenha um tradutor especializado nessa área, você pode tentar colocar um revisor que seja especialista na área jurídica para que ele consiga corrigir as falhas terminológicas que possam existir, mas de qualquer forma, é muito importante reforçar com o tradutor a sua necessidade e pedir para ele/a uma atenção especial ao texto. Se você não conseguir nenhum recurso especialista na área, você pode tentar colocar uma etapa final com um SME. SMEs são pessoas especialistas na área, não são tradutores e revisores, mas são pessoas formadas e com ampla experiência na área desejada, por exemplo, no caso desse enunciado, seria colocar um advogado para ler o arquivo final de modo a alterar apenas o que for terminologia específica incorreta.

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Para sempre evitar problemas como esse, é necessário incluir um pequeno buffer entre o seu prazo final e o prazo solicitado ao tradutor, por exemplo, se o prazo com o seu cliente é hoje às 18h, você deve pedir para o seu recurso devolver algumas horas antes para evitar que os problemas impactem na devolução final. Agora, se de fato ocorrer um atraso, entre em contato com o tradutor para verificar como está a situação, para saber se há algo que dê para ser feito para evitar que isso afete o cliente (um exemplo seria fazer a revisão em paralelo e assim dar mais tempo ao tradutor) e saber suas opções. Além disso, é necessário pensar em todo o fluxograma do projeto, como tempo do tradutor, tempo do revisor, tempo de verificação final do PM para ver se tudo está correto… Caso o atraso vá impactar na sua devolução ao cliente, avise-o imediatamente para que ele não sofra impactos piores.

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A primeira ação seria entender a produção do recurso que está livre, para saber quantos dias seriam necessários para fazer tradução e revisão e, assim, verificar com o cliente a possibilidade de extensão do prazo, pois mesmo que o tradutor consiga fazer o trabalho em três dias úteis, o ideal é passar o trabalho depois pelo processo de revisão feito por outro recurso e dentro desse período não seria possível executar ambas as etapas.