Considerado a sexta onda da inovação, o ESG veio para ficar. Mas, afinal, o que essas três letrinhas significam e carregam de tão importante?
E, de Environment, significa Meio Ambiente; S é de Social, que representa Responsabilidade Social; e G, de Governance, é traduzido como Governança Corporativa. Esses são os três pilares que estarão cada dia mais presentes nas nossas vidas e no mundo corporativo em geral.
Criada em 2005, essa sigla vem para reforçar a responsabilidade por parte das empresas em ter tais ações definidas e claras para que investidores saibam quais riscos poderão correr ao investir naquela empresa.
O conceito antigo que permeava as empresas dizia que elas existiam para gerar lucro para os seus acionistas.
Já o conceito atual, que envolve os três pilares do ESG, diz que o lucro continua sendo importante para a sobrevivência da empresa, mas, somado a isso, é preciso haver um propósito. Não adianta a empresa lucrar, mas gerar problemas ou prejuízos em outras áreas, como desastres ambientais, corrupção, entre outros.
Temos diversos motivos positivos para passar a implementar os pilares do ESG dentro das empresas. Seja no intuito de construir uma boa imagem com a comunidade, com interesse em atrair investimentos, obter melhores aportes financeiros ou até mesmo com o objetivo de otimizar a gestão empresarial, essas agendas oferecem resultados de larga escala e podem servir como divisor de águas para que as empresas deixem de “lucrar só por lucrar” e passem a lucrar com propósito e responsabilidade.
O conceito do Meio Ambiente (Environment) está voltado ao quanto a empresa está focada em reduzir a sua pegada ambiental. Neste pilar, a empresa precisa pensar em estratégias e ações para mostrar o seu compromisso com os impactos que a corporação gera ao meio ambiente.
O conceito de Responsabilidade Social (Social) está ligado ao impacto positivo gerado pela empresa em benefício da sociedade e do contexto no qual está inserida.
Já o pilar de Governança Corporativa (Governance) é permeado por várias questões, sendo que quatro têm maior relevância: equidade, prestação de contas, transparência e responsabilidade corporativa.
A empresa pode escolher dar foco maior ou menor em determinado pilar do ESG. Porém, é importante que ela olhe e cuide de todos eles com ações efetivas e resultados acompanhados e comprovados.
Para isso, as empresas precisam de profissionais e equipes qualificadas nesta área para ajudá-las desde o desenho das estratégias até o acompanhamento e os planos de ações. É um trabalho a longo prazo que exige muita dedicação, estudo e comprometimento, mas as empresas que trabalham para estar alinhadas a estes três temas, além de ajudar o mundo como um todo, geram lucro para si mesmas, acionistas, fornecedores e stakeholders de uma forma geral.
E aí? A sua empresa já está navegando nesta onda?
Escrito por: Joanna Niero
The ESG wave
Considered the sixth wave of innovation, ESG is here to stay. But what do these 3 letters mean, anyway, and why are they so important?
E stands for Environment, S for Social (which represents Social Responsibility), and G for Governance (meaning Corporate Governance). These are the 3 pillars that will become more and more a part of our lives and the corporate world in general.
Created in 2005, this acronym is meant to reinforce the companies’ responsibility in defining these practices and making them clear so that investors know what risks they are taking when investing in a company.
The old concept formerly adopted by companies suggested that the only reason businesses existed was to generate profit for their shareholders.
The current concept, on the other hand, which involves the three ESG pillars, suggests that, while profit is still important for the company’s survival, there must also be a purpose. What is the point of profiting if you are creating other types of issues and damage, such as environmental disasters, corruption, etc.?
There are a number of positive reasons why the ESG pillars should be implemented within the companies. Whether you want to build a good rapport with the community, are interested in attracting investments or better financial contributions, or even if your goal is to streamline the business management process, these agendas offer large-scale results and can be a game changer for companies to stop just generating profit for the sake of profit and, instead, start profiting with purpose and responsibility.
The concept of Environment is aimed at understanding whether they are focused on reducing company’s green footprint. In this pillar, the business needs to think about strategies and actions to show its commitment regarding how it impacts the environment.
The Social concept (Social Responsibility) is linked to the company’s positive impact on society and the setting in which it exists.
And the Governance pillar (Corporate Governance) presents many issues, with four standing out: equity, accountability, transparency, and corporate responsibility.
The company can choose to focus more or less on a specific ESG pillar. However, it is important to always consider and work with all of them through effective measures and results, which should be monitored and confirmed.
To achieve this, companies need teams and employees who are qualified in this area to help them, from designing strategies to monitoring and creating action plans. It is a time-consuming work that requires a lot of dedication, research, and commitment, but the businesses that work toward aligning themselves with these 3 themes not only will help the world in general, but will also generate profit for themselves and for their shareholders, suppliers, and stakeholders.
So, is your company surfing this wave yet?