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Como está a situação do Museu da Língua Portuguesa

O incêndio no Museu da Língua Portuguesa no final de 2015 foi um dos assuntos mais comentados na época. A tragédia chocou a população de São Paulo ao destruir parte da Estação da Luz, onde localizava-se o museu. O fogo começou no primeiro andar e espalhou-se rapidamente aos pavimentos superiores; a propagação rápida das chamas foi ocasionada pela quantidade de material eletrônico, pela estrutura de madeira do local e por materiais plásticos que faziam parte do acervo. Apesar de não estar aberto ao público no dia da ocorrência, um bombeiro civil – que atuava nas dependências do local – morreu ao tentar colaborar com a extinção do fogo.

No mês de setembro a tragédia completou nove meses. Em maio, o prédio estava passando por ações emergenciais para preservar a arquitetura da Estação da Luz, além da retirada dos escombros, a construção de uma cobertura provisória e de outras medidas que permitirão o início de uma possível reconstrução. Antônio Carlos Sartini, diretor técnico do museu contou que as obras estavam adiantadas e em fase de limpeza e esclareceu que medidas junto a órgãos de preservação histórica também são necessárias.
Também está em discussão a revitalização do conteúdo do Museu da Língua Portuguesa. A previsão mais otimista da reabertura do Museu da Língua Portuguesa é dentro de dois anos, prevê Sartini. Porém esse prazo pode se estender, afinal trata-se apenas de uma aproximação.

Breve história do Museu da Língua Portuguesa
Aberto para o público em 21 de março de 2006, concebido pela Fundação Roberto Marinho, o museu localiza-se na Praça da Luz; consolidado como um dos museus mais visitados da América do Sul e do Brasil apenas em seus três primeiros anos de funcionamento, já foi palco de diversas exposições importantes, como a de Câmara Cascudo. Já hospedou a exposição de humor “Esta Sala É Uma Piada”, composta por charges, caricaturas e histórias em quadrinhos; uma das áreas principais tratava-se das charges publicadas no ano do Golpe Militar de 1964 em um dos jornais mais importantes do Brasil, no período de maior repressão, o AI-5.
Outra exposição de destaque foi aquela em que o museu convidou o público a escrever poesias. “Não tem idade para ser poeta. Você gostaria de escrever uma poesia? Existem grandes artistas que têm o dom das palavras. Mas qualquer um pode se arriscar em alguns versos”, era a proposta da exposição. Livros eram encontrados pelo local, todos em branco, dando a chance ao público de dar asas à imaginação e brincar de ser poeta por um dia.
A principal característica do museu reside na maneira inovadora de lidar com a língua portuguesa. Recursos interativos e tecnologia de ponta são usados para difundir a importância do nosso idioma e aproximar-se do público, principalmente dos mais jovens. Isa Ferraz, curadora do Museu explicou que: “Mudou paradigmas e virou referência internacional. Foi revolucionário não só pela tecnologia e formato, mas pela maneira de encarar a língua portuguesa”.

Projetos recentes

Planejadas desde 2013/2014, o Museu da Língua Portuguesa está realizando exposições itinerantes desde março, divulgando seu acervo. A mostra é chamada de “Estação da Língua” e já passou por cidades como Araraquara e Pirassununga. “Segundo a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, a exposição itinerante em 2016 seguirá o conceito central do Museu da Língua Portuguesa, propondo interatividade e tecnologia como veículos para apresentar o idioma ao público, nos seus mais variados sotaques e evoluções. Como o acervo do museu é digital, ele pode ser aplicado e adaptado para outros espaços. A “Estação da Língua” terá cerca de 300 metros quadrados de área expositiva, e terá entre as atrações o “Mapa dos Falares”, que exibe a singularidade do português falado em diferentes regiões do estado de São Paulo”. No dia 15 de setembro a exposição chega a Campinas e poderá ser visitada até o dia 16 de outubro. O objetivo da mostra é promover o acesso da população ao acervo digital do museu, podendo ser visto somente em ações como a planejada em decorrência do incêndio, que fez com que o local fechasse as portas para a restauração.
Informações sobre a exposição podem ser encontradas abaixo:

Serviço
O que: Mostra “Estação da Língua”
Quando: de 15 de setembro a 16 de outubro
Onde: Galleria Shopping – Rodovia Dom Pedro I, 131.5, Jardim Nilópolis – Campinas (SP)
Preço: grátis
Informações: (19) 3766-5300

Referências:
Museu da Língua Portuguesa deve ser reaberto dentro de dois anos. Em: http://biblioo.info/museu-da-lingua-portuguesa/
Fechado após fogo, Museu da Língua Portuguesa terá mostras itinerantes. Em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/02/fechado-apos-fogo-museu-da-lingua-portuguesa-tera-mostras-itinerantes.html
Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em 2006; veja mostras. Em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/12/museu-da-lingua-portuguesa-foi-inaugurado-em-2006-relembre-mostras.html
Incêndio atinge Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. Em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/12/incendio-atinge-museu-da-lingua-portuguesa-em-sp-dizem-bombeiros.html
Campinas recebe exposição gratuita do Museu da Língua Portuguesa. Em: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/09/campinas-recebe-exposicao-gratuita-do-museu-da-lingua-portuguesa.html

Texto escrito por Thais Albiero

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Aviso imediatamente ao cliente para que, juntos, seja possível pensar em soluções sem impactar na qualidade e no prazo final. É papel do tradutor controlar a sua produção para que esse tipo de problema não seja informado perto da sua devolução final, pois caso isso aconteça, o cliente pode não conseguir te ajudar.

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Me certifico que estou usando bons sites e materiais para a realização das pesquisas. Peço ajuda para algum colega da área ou que está mais familiarizado com esta área e, caso não consiga, entro em contato com o cliente para trazer tais inseguranças antes da devolução final para ver se o cliente consegue me ajudar sem prejudicar o prazo e a qualidade. Importante: o papel de pesquisa é responsabilidade do tradutor/revisor. Apenas em casos muito pontuais ele deve recorrer ao cliente para que isso não afete a confiança que o cliente tem nele.

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Antes de enviar o trabalho ao tradutor, questione o cliente a respeito da TM e do glossário, pois são materiais muito importantes e que devem sempre ser usados no processo. A memória e o glossário ajudam muito no fluxo de trabalho da tradução, pois além de otimizar tempo de execução, ainda ajudam a garantir uma boa qualidade final. Se o cliente realmente não tiver nenhuma TM ou glossário, sugerimos que você crie e comece a fazer esse tipo de coleta nos projetos, assim você poderá se beneficiar disso no futuro, em projetos do mesmo cliente e sendo da mesma área.

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Por mais que você não tenha em sua base de recursos tradutores que trabalhem com a ferramenta solicitada, nunca feche as portas para as oportunidades. O primeiro passo é ser sincero com o cliente e dizer que você nunca trabalhou com essa ferramenta, mas que poderia assumir o trabalho e está disposto a aprender. Geralmente, as ferramentas seguem uma mesma lógica, muda apenas algumas funcionalidades e questões de layout, mas para garantir que você não vai ter problemas com isso, busque informações, procure tutoriais na internet e até mesmo questione o cliente se ele poderá te dar um suporte caso você precise.

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Devemos trabalhar com a premissa de que o cliente satisfeito sempre voltará a te oferecer trabalho, porém, é preciso equilibrar as expectativas. Muitos clientes não entendem a dinâmica envolvida em um trabalho de tradução (fluxo de trabalho: tradutor/revisor/QA…), por isso, fazem solicitações que podem atrapalhar e muito o seu processo. Mudar o texto ou um pequeno trecho no início do trabalho é algo que pode ser negociado e atendido, mas se a tradução já passou da metade ou está quase no final, você deve conversar e explicar a ele que o pedido pode ser atendido, mas que será necessário pensar em um novo prazo e valor, pois o trabalho deverá começar praticamente do zero. Uma outra opção é finalizar o trabalho atual e depois implementar as mudanças solicitadas pelo cliente, negociando um novo prazo de entrega e um valor justo pelo tempo que será gasto pelo recurso para fazer os ajustes.

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Retrabalhos não são bons para a organização do PM, isso porque aumentam a chance de problemas e riscos de afetar o seu cliente final. Se você realmente enviou os arquivos errados ao tradutor, você deve tomar as medidas necessárias para evitar que isso afete o prazo combinado com o cliente, ou seja, verificar se tem tempo hábil para realizar o trabalho corretamente, verificar um tradutor disponível para fazer o job e, no caso de você realmente atrasar a devolução final, comunique o cliente imediatamente e tente negociar um novo prazo.

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Esse é um dos erros mais graves que um PM pode cometer, mas devemos sempre nos lembrar de que somos seres humanos e somos passíveis de errar. Diante disso, devolva o arquivo imediatamente ao cliente e peça desculpas por seu erro. Esse tipo de problema não deve se repetir, por isso, use recursos que te ajudem em sua organização, seja uma agenda on-line, agenda física, lembretes das datas de suas devoluções, pois assim as chances de você se esquecer no futuro serão mínimas.

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O primeiro e mais importante passo é sempre tomar decisões e deixar o cliente a par delas, ou seja, os riscos das escolhas devem ser compartilhados com o cliente para que, caso haja problema depois, ele não te cobre por algo que você avisou que iria fazer. Caso você não tenha um tradutor especializado nessa área, você pode tentar colocar um revisor que seja especialista na área jurídica para que ele consiga corrigir as falhas terminológicas que possam existir, mas de qualquer forma, é muito importante reforçar com o tradutor a sua necessidade e pedir para ele/a uma atenção especial ao texto. Se você não conseguir nenhum recurso especialista na área, você pode tentar colocar uma etapa final com um SME. SMEs são pessoas especialistas na área, não são tradutores e revisores, mas são pessoas formadas e com ampla experiência na área desejada, por exemplo, no caso desse enunciado, seria colocar um advogado para ler o arquivo final de modo a alterar apenas o que for terminologia específica incorreta.

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Para sempre evitar problemas como esse, é necessário incluir um pequeno buffer entre o seu prazo final e o prazo solicitado ao tradutor, por exemplo, se o prazo com o seu cliente é hoje às 18h, você deve pedir para o seu recurso devolver algumas horas antes para evitar que os problemas impactem na devolução final. Agora, se de fato ocorrer um atraso, entre em contato com o tradutor para verificar como está a situação, para saber se há algo que dê para ser feito para evitar que isso afete o cliente (um exemplo seria fazer a revisão em paralelo e assim dar mais tempo ao tradutor) e saber suas opções. Além disso, é necessário pensar em todo o fluxograma do projeto, como tempo do tradutor, tempo do revisor, tempo de verificação final do PM para ver se tudo está correto… Caso o atraso vá impactar na sua devolução ao cliente, avise-o imediatamente para que ele não sofra impactos piores.

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Antes de sair julgando quem está errado nessa situação, você como PM deve avaliar se o que o cliente está apontando realmente são erros efetivos que impactaram na qualidade ou não. Se você tiver o suporte de Quality Assurance, peça a eles que analisem e te enviem um relatório justificando (se é erro ou não) cada alteração do cliente. No caso de não haver uma equipe de Quality Assurance, você pode pedir ao tradutor ou revisor do projeto que faça esse papel, mas cuidado, pessoas que estão envolvidas no projeto tendem a não ser imparciais/neutras e podem ficar na defensiva, então será o seu papel ter um olhar crítico para ponderar se as respostas fazem sentido ou não. Se houve um problema de qualidade, peça desculpas ao cliente e tente recompensá-lo para que ele volte a fazer negócios com você, além disso, passe o feedback aos envolvidos no projeto para evitar que isso volte a se repetir. Caso o cliente tenha feito apenas alterações estilísticas no texto, o ideal é montar um Guia de Estilo ou Glossário com essas preferências, por isso, explique isso ao cliente (nunca deixe ele achando que você errou se você não errou) e passe as ações que serão implementadas em casos futuros para atendê-lo da melhor forma possível.

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A primeira ação seria entender a produção do recurso que está livre, para saber quantos dias seriam necessários para fazer tradução e revisão e, assim, verificar com o cliente a possibilidade de extensão do prazo, pois mesmo que o tradutor consiga fazer o trabalho em três dias úteis, o ideal é passar o trabalho depois pelo processo de revisão feito por outro recurso e dentro desse período não seria possível executar ambas as etapas.